Umbanda
História da Umbanda
A Umbanda é uma religião brasileira que surgiu no início do século XX, resultante da fusão de diversas influências religiosas e culturais presentes no Brasil. Sua história reflete a complexa tapeçaria cultural do país, que combina elementos das tradições africanas, indígenas e europeias.
Origens e Contexto Histórico
A Umbanda emergiu oficialmente em 1908 no Rio de Janeiro, através do médium Zélio Fernandino de Moraes. Aos 17 anos, Zélio começou a manifestar comportamentos incomuns que não encontravam explicação médica. Ele foi levado à Federação Espírita de Niterói, onde entrou em transe e começou a falar como uma entidade chamada Caboclo das Sete Encruzilhadas. Essa entidade anunciou a criação de uma nova religião que seria aberta a todas as pessoas, independentemente de raça ou classe social.
Influências Religiosas e Culturais
A Umbanda sintetiza elementos do Candomblé (de origem africana), do espiritismo kardecista (de origem europeia), e das religiões indígenas brasileiras. Do Candomblé, a Umbanda herdou a veneração aos Orixás, divindades africanas que representam forças da natureza. Do espiritismo, incorporou a prática da mediunidade e a crença na comunicação com os espíritos. As tradições indígenas contribuíram com a presença dos caboclos, espíritos de índios considerados guias espirituais.
Princípios e Práticas
A Umbanda é uma religião monoteísta que acredita em um Deus supremo chamado Olorum ou Zambi. As práticas religiosas incluem sessões mediúnicas, onde médiuns entram em transe e incorporam espíritos de guias como os caboclos, pretos-velhos e crianças (erês). Esses espíritos vêm para aconselhar e ajudar os seguidores da religião. Além disso, a Umbanda realiza rituais com cânticos, danças e oferendas para os Orixás, buscando equilíbrio e cura espiritual.
Desenvolvimento e Expansão
A partir de sua fundação, a Umbanda cresceu rapidamente, espalhando-se por todo o Brasil e adaptando-se às características culturais de cada região. Durante o século XX, enfrentou períodos de perseguição e preconceito, especialmente durante o Estado Novo de Getúlio Vargas, quando as práticas religiosas afro-brasileiras foram marginalizadas. Contudo, a Umbanda resistiu e continuou a se expandir, ganhando reconhecimento e respeito como uma expressão legítima da espiritualidade brasileira.
A Umbanda Hoje
Hoje, a Umbanda é uma das religiões mais praticadas no Brasil, com milhões de seguidores. Ela continua a evoluir, integrando novos elementos e respondendo às necessidades espirituais de seus praticantes. A religião mantém um forte compromisso com a caridade, a cura espiritual e a promoção da paz e do bem-estar social. Seus terreiros, os locais de culto, são espaços comunitários onde se celebra a diversidade e a solidariedade.
Em suma, a história da Umbanda é um testemunho da rica diversidade cultural do Brasil e da capacidade de sincretismo religioso do povo brasileiro. A Umbanda não só preserva as tradições de diferentes culturas, mas também cria um espaço onde essas tradições podem coexistir e se enriquecer mutuamente.
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Liturgia da Umbanda
A liturgia da Umbanda, uma religião afro-brasileira que incorpora elementos de várias tradições religiosas como o catolicismo, espiritismo kardecista, religiões africanas e indígenas brasileiras, é rica em simbolismos e práticas variadas. Aqui está uma descrição dos principais componentes da liturgia umbandista:
1. Terreiro:
O terreiro é o espaço sagrado onde ocorrem os rituais e as cerimônias da Umbanda. Pode ser uma construção dedicada exclusivamente às atividades religiosas ou um espaço adaptado para essa finalidade. Dentro do terreiro, há o congá, um altar que geralmente contém imagens de santos católicos, orixás, e outros elementos simbólicos.
2. Início dos Trabalhos:
Os rituais geralmente começam com uma defumação do espaço e dos participantes, utilizando ervas como alecrim, arruda e guiné para purificação e proteção espiritual. A defumação é acompanhada por orações e cânticos.
3. Abertura dos Trabalhos:
O dirigente espiritual, conhecido como pai ou mãe de santo, realiza a abertura dos trabalhos. Isso inclui a invocação dos orixás, guias e protetores espirituais através de rezas, cânticos e toques de atabaques (tambores sagrados). Cada orixá possui um toque específico que é utilizado para chamar sua atenção e invocá-lo.
4. Chamada dos Guias:
Os guias espirituais, como caboclos, pretos-velhos, baianos, boiadeiros, ciganos e crianças (erês), são chamados para incorporar nos médiuns. Cada guia tem uma forma específica de incorporação e trabalho. Por exemplo:
Caboclos: Espíritos de indígenas brasileiros que trabalham com ervas e forças da natureza.
Pretos-Velhos: Espíritos de anciãos africanos escravizados no Brasil, que oferecem conselhos sábios e curas.
Crianças (Erês): Espíritos infantis que trazem alegria e pureza.
5. Atendimentos Espirituais:
Durante a sessão, os médiuns incorporados pelos guias espirituais realizam atendimentos aos participantes. Esses atendimentos podem incluir:
Consultas: Conselhos e orientações sobre problemas pessoais, saúde, e questões espirituais.
Curas: Utilização de ervas, passes (imposição de mãos) e benzimentos para tratar enfermidades físicas e espirituais.
Limpezas Espirituais: Rituais para retirar cargas negativas, obsessores (espíritos perturbadores) e outras influências nocivas.
6. Ofertas e Trabalhos:
Os trabalhos espirituais podem incluir oferendas aos orixás e guias, como velas, flores, frutas, bebidas e comidas específicas. Essas oferendas são preparadas e dispostas de acordo com a preferência do orixá ou guia e são uma forma de agradecimento e solicitação de auxílio.
7. Encerramento:
A sessão é encerrada com agradecimentos aos orixás, guias e participantes. O pai ou mãe de santo realiza preces finais.
8. Toques e Cantigas:
Os rituais são permeados por cânticos (pontos cantados) e toques de atabaques que são específicos para cada orixá e guia espiritual. Esses elementos são essenciais para a invocação e comunicação com as entidades espirituais.
9. Vestimentas:
Os participantes, especialmente os médiuns, vestem roupas brancas ou específicas para cada entidade que vão incorporar. As cores e adereços variam conforme o orixá ou guia espiritual. No TEAR utilizamos uniformes padronizados.
10. Elementos Sagrados:
Atabaques: Tambores sagrados utilizados para invocar os orixás e guias.
Ervas: Utilizadas para defumação, banhos de limpeza e cura.
Velas: Acesas em oferendas e rituais para atrair e agradar os espíritos.
Guias (Colares): Usados pelos médiuns e consagrados para proteção e conexão espiritual.
A liturgia da Umbanda é uma combinação de rituais, simbolismos e práticas que buscam a cura, o aconselhamento espiritual e a conexão com as forças da natureza e os guias espirituais. Cada terreiro pode ter suas particularidades, mas todos seguem essa estrutura básica adaptada às suas tradições e necessidades específicas.
Principais Orixás da Umbanda
Na Umbanda, existem diversos Orixás, e aqui estão alguns dos principais com breves descrições de cada um:
Principais Orixás da Direita:
Oxalá: O maior dos Orixás, ligado à paz, pureza, harmonia e equilíbrio espiritual.
Logunan: Representada pela energia do tempo, simbolizando a passagem dos ciclos e das estações.
Oxum: A senhora da água doce, ligada ao amor, prosperidade, fertilidade e beleza.
Oxumaré: Representa a dualidade e a transformação, simbolizando a ligação entre o céu e a terra.
Ogum: O guerreiro da Lei, ligado à proteção, caminhos abertos, coragem e determinação.
Iansã: Rainha dos ventos e tempestades, relacionada à força, transformação, renovação e proteção.
Oxóssi: O caçador da natureza, relacionado à fartura, abundância, intuição e equilíbrio espiritual.
Obá: Guerreira e fiel, associada à superação, coragem, lealdade e força interior.
Xangô: O justiceiro e senhor dos raios, associado à autoridade, justiça, equilíbrio e sabedoria.
Egunitá: É a divindade do fogo, associada ao poder purificador e regenerador das chamas.
Nanã: Anciã da lama primordial, relacionada à sabedoria, transformação, respeito e cura espiritual.
Obaluaiê: É o orixá da cura e da saúde, também ligado à proteção espiritual.
Iemanjá: Rainha do mar, associada à maternidade, proteção, acolhimento e intuição.
Omulu: Senhor das doenças e da cura, ligado à saúde, transformação, superação e renascimento.
Orixás da Esquerda:
Exu: O mensageiro entre o plano espiritual e material, associado à comunicação, dualidade e mensagens importantes.
Pombagira: Entidade feminina que atua nos caminhos amorosos, relacionamentos e na quebra de demandas espirituais.
Exu Mirim: É uma entidade que carrega a energia da travessura e da astúcia, atuando também como mensageiro entre os planos espirituais.
Pomba Gira Mirim: Vista como uma entidade feminina jovem, envolvendo questões relacionadas ao amor, à sensualidade e à sabedoria.
Esses são os principais Orixás da Umbanda, cada um com suas características, energias e importância dentro da religião.
Linhas de Trabalhos da Umbanda
Linha dos Caboclos
A Linha dos Caboclos na Umbanda é composta por entidades espirituais que representam os espíritos dos ancestrais indígenas, oriundos das diversas tribos nativas do Brasil e de outras regiões. Eles são conhecidos por sua ligação com a natureza, sua sabedoria ancestral e seu poder de cura. Os Caboclos atuam como protetores, guias espirituais e curadores, trazendo conselhos, alívio e equilíbrio para aqueles que os procuram.
Cada Caboclo possui características e atributos específicos, como habilidades de cura, conhecimento das plantas medicinais, proteção espiritual e orientação para questões do dia a dia. Eles também são conhecidos por sua força, coragem e determinação, representando a conexão do ser humano com a terra, com a sabedoria da floresta e com a espiritualidade.
Os Caboclos trabalham com humildade, simplicidade e amor, guiando aqueles que buscam auxílio espiritual e orientação. Eles são reverenciados e respeitados dentro da Umbanda por sua atuação benevolente e dedicada em prol da evolução espiritual e do bem-estar daqueles que necessitam de ajuda.
Linha dos Pretos Velhos
A Linha dos Pretos Velhos na Umbanda representa a sabedoria, a humildade e a ancestralidade do povo africano escravizado. São entidades espirituais que incorporam a figura dos antigos escravos, homens e mulheres de origem africana que passaram por grandes sofrimentos e injustiças, mas que mantiveram sua fé, dignidade e conhecimento espiritual.
Os Pretos Velhos são conhecidos por sua sabedoria profunda, seu amor incondicional e sua capacidade de cura espiritual. Eles atuam como conselheiros, protetores e curadores, trazendo ensinamentos sobre a paciência, a perseverança e a gratidão. Por meio de suas palavras sábias, contos e bençãos, os Pretos Velhos orientam aqueles que buscam equilíbrio, cura e evolução espiritual.
Essas entidades expressam a força e a resiliência do povo negro, transmitindo lições de superação, perdão e compaixão. Os Pretos Velhos são reverenciados dentro da Umbanda como guardiões da tradição africana, da justiça divina e do amor incondicional. Ao se conectar com um Preto Velho, os fiéis podem receber orientação espiritual, conforto e cura para suas dores e aflições, além de aprender lições valiosas sobre a vida e a espiritualidade.
Linha dos Baianos
Os Baianos na Umbanda representam as entidades espirituais que simbolizam a energia e a cultura da Bahia, um estado conhecido por sua diversidade, alegria e riqueza espiritual. Essas entidades geralmente incorporam a figura de antigos moradores, trabalhadores e mestres da Bahia, trazendo consigo a vivacidade, a malandragem e a sabedoria característicos da região.
Os Baianos na Umbanda carregam consigo a alegria, a criatividade e a malemolência típicas da cultura baiana. Eles atuam como guias espirituais, conselheiros e protetores, trazendo conselhos práticos, soluções criativas e bons fluidos para aqueles que os procuram. Os Baianos também são conhecidos por sua habilidade em lidar com questões do cotidiano, resolver problemas materiais e promover a harmonia nos relacionamentos interpessoais.
Essas entidades costumam se manifestar de forma descontraída, bem-humorada e acolhedora, transmitindo ensinamentos por meio de parábolas, músicas e mensagens simples, porém profundas. Ao se conectar com os Baianos, os fiéis podem esperar orientação em questões práticas, conselhos para lidar com desafios do dia a dia e a energia contagiante da cultura e da espiritualidade baiana. Eles representam a alegria, a gratidão e a sabedoria dos ancestrais que habitavam a Bahia, compartilhando suas bênçãos e ensinamentos com aqueles que buscam auxílio espiritual.
Linha dos Ciganos
Os Ciganos na Umbanda representam uma linha espiritual vibrante, que traz consigo a energia nômade, a liberdade e a espiritualidade característicos do povo cigano. Essas entidades espirituais são conhecidas por sua conexão com a natureza, sua sensibilidade intuitiva e sua capacidade de prever o futuro.
Os Ciganos atuam como guias espirituais, conselheiros e intermediários entre os planos espiritual e terreno. Eles trazem consigo a sabedoria milenar de seus antepassados ciganos, que têm uma forte ligação com a terra, com as estrelas e com os mistérios do universo. Os Ciganos na Umbanda são protetores dos viajantes, dos artistas, dos amantes e de todos aqueles que buscam a verdade e a autenticidade.
Essas entidades costumam se manifestar com cores vibrantes, danças, músicas e rituais, transmitindo mensagens de esperança, fé e renovação. Eles também são conhecidos por sua capacidade de cura espiritual, especialmente em questões ligadas ao coração, à paixão e ao destino. Ao se conectar com os Ciganos, os fiéis podem esperar orientação sobre caminhos a seguir, soluções para dilemas emocionais e o despertar da espiritualidade e da intuição.
Os Ciganos na Umbanda são reverenciados por sua alegria de viver, sua criatividade e sua maneira única de enxergar o mundo. Eles nos lembram da importância de manter viva a chama da liberdade, da confiança no universo e do amor incondicional, guiando-nos em nossa jornada espiritual e nos ensinando a dançar ao ritmo da vida.
Linha dos Malandros
Os Malandros na Umbanda constituem uma linha espiritual que reflete a malandragem, a esperteza e a astúcia presentes na cultura popular brasileira. Essas entidades incorporam a figura do malandro, do "malandro carioca" tradicionalmente, mas também podem ser associados a outras regiões do Brasil. Os Malandros da Umbanda são conhecidos por sua inteligência, pela capacidade de lidar com situações adversas com sagacidade e por sua habilidade em desfazer demandas e trabalhos de magia negativa.
Os Malandros na Umbanda atuam como protetores, conselheiros e guardiões daqueles que vivem à margem da sociedade ou que enfrentam desafios cotidianos. Eles não têm interesses mesquinhos, mas trabalham pela evolução espiritual daqueles que os procuram, ensinando lições importantes sobre sobrevivência, equilíbrio emocional e resiliência diante das dificuldades.
Essas entidades espirituais se manifestam com muita malemolência, humor e carisma, transmitindo suas mensagens por meio de histórias, metáforas e conselhos práticos. Eles são mestres em lidar com situações complicadas e encontrar soluções inusitadas para problemas aparentemente insolúveis. Ao se conectar com os Malandros, os fiéis podem esperar orientação sobre como agir com sagacidade, como superar adversidades e como manter a perspicácia diante das adversidades da vida.
Os Malandros na Umbanda são reverenciados por sua autenticidade, sua generosidade e sua capacidade de transformar desafios em oportunidades de crescimento. Eles nos lembram da importância de manter a leveza, a criatividade e o bom humor mesmo nos momentos mais difíceis, guiando-nos com sabedoria e perspicácia em nossa jornada espiritual.
Linha dos Marinheiros
Os Marinheiros na Umbanda representam uma linha espiritual ligada ao mar, à navegabilidade, à pesca e à proteção dos marinheiros e dos viajantes. Essas entidades espirituais manifestam a energia do oceano, da liberdade dos mares e da aventura, carregando consigo a sabedoria dos antigos navegantes e pescadores.
Os Marinheiros atuam como guias espirituais, protetores dos oceanos, condutores de embarcações e guardiões daqueles que se aventuram em jornadas físicas e espirituais. Eles são conhecidos por sua coragem, sua determinação e sua capacidade de lidar com as tempestades da vida com serenidade e determinação.
Essas entidades espirituais podem se manifestar de diferentes formas, representando desde pescadores simples até capitães de navio e figuras míticas ligadas ao mar. Eles trazem consigo mensagens de superação, de renovação e de proteção, guiando aqueles que buscam orientação espiritual em suas jornadas pessoais e rumo à evolução espiritual.
Os Marinheiros na Umbanda nos lembram da importância de fluir com as águas da vida, adaptando-se às mudanças, superando desafios e mantendo a fé no futuro. Ao se conectar com os Marinheiros, os fiéis podem esperar orientação sobre navegar por águas turbulentas, encontrar segurança e proteção no mar agitado da existência e aprender a confiar na bússola da intuição e da espiritualidade para guiar seu caminho. Eles representam a conexão do ser humano com o vasto oceano da consciência universal, carregando consigo mensagens de esperança, coragem e resiliência em meio às tormentas da vida.
Linha dos Boiadeiros
Os Boiadeiros na Umbanda representam uma linha espiritual ligada aos vaqueiros, peões, tropeiros e boiadeiros do mundo rural, especialmente no contexto da cultura brasileira. Essas entidades espirituais incorporam a figura do homem do campo, do trabalhador rural e do condutor de gado, trazendo consigo a energia da força, da determinação e da proteção.
Os Boiadeiros atuam como guias espirituais, protetores dos animais e condutores de energias positivas. Eles são conhecidos por sua coragem diante dos desafios, sua conexão com a terra e sua lealdade aos que deles necessitam. Os Boiadeiros na Umbanda são especialmente reverenciados por sua capacidade de equilibrar energias, proteger os lares e ajudar na resolução de questões ligadas a conflitos e desentendimentos.
Essas entidades espirituais costumam se manifestar com elementos do campo e da cultura rural, como chapéus de boiadeiro, esporas, lenços e botas. Eles trazem mensagens simples, porém profundas, por meio de metáforas, imagens e conselhos práticos. Os Boiadeiros ensinam sobre resiliência, perseverança e honra, guiando aqueles que buscam proteção, equilíbrio e superação de desafios.
Ao se conectar com os Boiadeiros, os fiéis podem esperar orientação sobre como superar obstáculos, proteger suas famílias e lares e preservar a harmonia nas relações interpessoais. Eles representam a conexão do ser humano com a terra, com os animais e com as forças da natureza, lembrando-nos da importância de manter a raiz e a autenticidade diante das adversidades da vida. Os Boiadeiros na Umbanda são celebrados por sua simplicidade, sua determinação e sua capacidade de conduzir aqueles que buscam auxílio espiritual em seus caminhos.
Linha das Crianças
A Linha das Crianças na Umbanda é constituída por entidades espirituais que representam a pureza, a alegria, a inocência e a luz das crianças. Essas entidades são consideradas seres de grande evolução espiritual, apesar de sua aparência infantil, e atuam como mensageiros do amor, da compaixão e da esperança.
As Crianças na Umbanda trazem consigo uma energia vibrante, lúdica e amorosa, capaz de despertar sorrisos, curar corações e iluminar caminhos. Elas atuam como protetoras, conselheiras e transmissoras de mensagens de gratidão, fé e simplicidade. As entidades infantis da Umbanda são conhecidas por sua capacidade de cura espiritual, por sua conexão com a pureza do coração e por seu olhar inocente e amoroso sobre a vida.
Essas entidades espirituais frequentemente se manifestam de forma brincalhona, carinhosa e cheia de vivacidade, transmitindo ensinamentos por meio de histórias, brincadeiras e gestos de carinho. Ao se conectar com as Crianças na Umbanda, os fiéis podem esperar orientação sobre como resgatar a pureza interior, como cultivar a fé e a esperança mesmo em momentos difíceis e como espalhar amor e alegria ao seu redor.
As Crianças na Umbanda nos lembram da importância de preservar a inocência, a honestidade e a alegria de viver em nossos corações, mesmo diante dos desafios e das adversidades da vida. Elas representam a luz divina que habita em cada um de nós, guiando-nos com sabedoria, amor e simplicidade em nossa jornada espiritual.
Linha da Esquerda
A linha da Esquerda na Umbanda é conhecida pela sua força, sabedoria e mistério. Eles são entidades que atuam como guardiões, orientadores e mensageiros, lidando com energias densas e aspectos mais sombrios da existência humana. Os Exus são entidades masculinas e as Pombas Giras são entidades femininas, cada uma trazendo consigo características e energias únicas.
Os Exus são conhecidos por sua energia ativa, protetora e conectada ao mundo terreno. Eles atuam como guardiões dos templos, das encruzilhadas e das fronteiras, protegendo seus adeptos e auxiliando na quebra de demandas espirituais e na resolução de problemas materiais e espirituais. Os Exus também são mensageiros entre os planos espirituais, transmitindo mensagens, oferecendo proteção e conduzindo trabalhos espirituais.
As Pombas Giras, por sua vez, são conhecidas por sua sensualidade, sua sabedoria e sua conexão com o amor e as emoções. Elas atuam como conselheiras, curadoras e protetoras nos aspectos relacionados aos sentimentos, aos relacionamentos e à sexualidade. As Pombas Giras são ligadas ao reequilíbrio emocional, à autoaceitação e ao amor próprio, auxiliando aqueles que buscam curar feridas emocionais e encontrar a alegria e o prazer na vida.
Tanto os Exus quanto as Pombas Giras são reverenciados na Umbanda por sua fidelidade, sua lealdade e seu comprometimento em auxiliar aqueles que necessitam de ajuda espiritual. Eles representam a dualidade e a complementaridade das energias masculinas e femininas, trabalhando em conjunto para proporcionar equilíbrio, proteção e evolução espiritual àqueles que os respeitam e os seguem com fé e devoção.
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